Funções do Médico Reabilitador

Prévio ao ingresso do paciente: Avaliação dos relatórios do paciente No ingresso do paciente:

  • Avaliação do estado geral e da pele (presença e estado de UPPs).
  • Avaliação da necessidade de medidas antiescaras (colchão antiescaras, almofada antiescaras, proteções, calcanheira…).
  • Avaliação da necessidade de cadeira de rodas ou outras ajudas técnicas para os seus deslocamentos.
  • Avaliação da necessidade de contenções.
  • Exploração geral.
  • Exploração neurológica.
  • Exploração do ponto de vista reabilitador: equilíbrio articular, equilíbrio muscular, coordenação e equilíbrio, existência de dor, espasticidade, tremor, rigidez, défices sensitivos, posicionamento, controlo de tronco, capacidade de passagem de sedestação a bipedestação, padrão de bipedestação, capacidade e padrão de marcha, possibilidade de manipulação, capacidade funcional do paciente.
  • Observação do paciente em diferentes situações e âmbitos (cama, ginásio, sala de terapia ocupacional, refeitório…) com o fim de determinar a situação funcional real.
  • Administração de distintas escalas de avaliação do paciente.
  • Planeamento de objetivos terapéuticos.
  •  Comunicação à equipa de fisioterapia e terapia ocupacional da situação clínica e funcional do paciente, das pautas de tratamento a seguir, precauções, riscos e objetivos terapéuticos.
  • Entrevista inicial com a familia.
  • Elaboração de relatório médico de ingresso.
  • Apresentação do paciente em sessão clínica.

Durante o processo reabilitador: 

  • Revisão diária dos pacientes e das incidencias.
  • Diagnóstico e tratamento dos processos intercorrentes durante o processo rehabilitador.
  • Avaliação da necessidade de ajudas técnicas ou ortésicas e prescrição das mesmas.
  • Diagnóstico, avaliação, aplicação e acompanhamento de tratamentos da espasticidade (farmacológico, posicional, toxina botulínica).
  • Diagnóstico e tratamento da dor.
  • Avaliação, junto a fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, da necessidade e conveniência de tratamentos específicos (punção seca, taping neuromuscular propriocetivo, terapia restritiva…).
  • Programação do eletroestimulador BIONESS H300.
  • Revisão dos objetivos terapéuticos.
  • Entrevistas evolutivas com as famílias.
  • Elaboração de relatórios evolutivos.
  • Pedido de provas complementares ou consultas externas.
  • Elaboração de relatórios para o pedido de ajudas e recursos sociais.

Antes de dar alta:

  • Entrevista com os familiares. Avaliação dos recursos à alta, orientação sobre adaptações domiciliares e ajudas técnicas, pautas de cuidados, treino, junto aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, em mobilizações, transferências, ajudas na marcha, atividades básicas da vida diária. Treino, junto com a enfermagem de cuidados de sondas e alimentação enteral, cuidado de pele. Treino, junto das auxiliares de transferências em guincho, asseio, mudança de fraldas.
  • Elaboração de relatório de alta
  • Pauta de tratamento quando for dada alta